Este sábado - 3 de Setembro de 2022 - passei pela Feira do Livro de Lisboa e enquanto procurava por títulos que me saciassem a curiosidade reparei que numa das mesas onde se sentavam autores estava uma cara conhecida: Ana Pimentel. Não que sejamos amigos de infância ou assim, mas é alguém cujo trabalho acompanho desde que me meti nisto das startups.
Trocámos umas palavras, ela escreveu uma pequena dedicatória no livro, agradeci, e no fim pediu que desse feedback quando acabasse de ler.
Ana, decidi devorar o livro todo hoje mesmo (o que logo à partida é um bom sinal). São agora 3 da manhã, a minha playlist de “House Focus” já deu a volta duas vezes, e estou ligeiramente sleep deprived. É provável que não esteja no auge da minha coesão e ortografia, portanto desculpa os lapsos.
Fica aqui o meu feedback.
Esta é a review de um jovem empreendedor de Português. Tudo o que se encontra escrito abaixo é visto da perspetiva de alguém que entrou no mundo das startups há cerca de um ano e meio e está na luta diária “to make something people want”.
A começar pelo título - “Unicórnios Portugueses” - o conceito do livro que Ana se propôs a escrever tem muito que me agrada, não fosse a minha vontade de aprender mais sobre aqueles que, como eu, decidiram largar o caminho tradicional e construir os seus próprios produtos praticamente insaciável. Já rapei tudo quanto são entrevistas de founders Portugueses, inclusive muito conteúdo escrito pela Ana e finalmente ter uma compilação de algumas dessas histórias num livro é uma lufada de ar fresco.
Peguei neste livro com a expectativa de aprender mais sobre aqueles que lideram as startups mais valiosas em Portugal e a sua jornada para chegarem onde hoje estão. Foi isso que aprendi, juntamente com as visões dos VCs, jornalistas, e público geral sobre o crescimento desenfreado destas empresas. Um excelente exemplo desta multiplicidade de pontos de viste sobre os mesmos acontecimentos está na página 80, quando VCs, analistas, o founder, e jornalistas falam sobre as ações da Farfetch.